Tive a oportunidade de entrevistar este mês Hilton Lacerda que, no próximo dia 15 de novembro, faz sua estreia no circuito comercial brasileiro com seu primeiro trabalho de direção em ficção. Estamos falando de Tatuagem, filme que precisa ser visto, revisto e discutido. Tentando colaborar com esse debate, segue a conversa que tivemos:
Havia uma ideia inicial de em fazer um documentário sobre o Vivencial antes de pensar em Tatuagem? Procede?
Não exatamente. Eu tinha começado a ler Orgia, do Tulio Carella, e tinha chegado a falar até com Irandhir sobre como seria fazer um peça inspirada no livro. E aí numa conversa com João Silvério Trevisan, a gente era vizinho nessa época, ele me perguntou por que eu não fazia um filme sobre o Vivencial. Nessa época eu pensava eu fazer um filme com o Jomard (Muniz de Brito). E foi engraçado porque tinha um monte de histórias que eu estava construindo pro filme do Jomard que se eu nucleasse aquilo dentro dessa ideia de teatro que o Vivencial tinha, esse monte de ideias confluíam.